sábado, abril 28, 2007


Fecho os olhos e me apago de mim...

sábado, abril 14, 2007


Um ano de Ana...

segunda-feira, abril 09, 2007

"No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar..."

Mário Quintana

domingo, abril 08, 2007

Hoje senti cheiro de chuva.
Cheiro bom de chuva!
Ontem também...
Hoje a chuva veio.
Começando mansa e depois crescida, fazendo barulhos no telhado e na janela.
Ontem também...
Hoje desejei que ela durasse para eu me deixar ficar, sem tempo nem hora.
Ontem eu me deixei ficar...
Hoje recebi no quintal a chuva percorrendo meu corpo, descalça e de olhos fechados.
Sorriso no rosto...
Ontem?
Talvez por ontem este momento no hoje...

segunda-feira, abril 02, 2007

Olhos sujos de civilização...
Cresce o desejo de água, cresce o desejo de árvores...
Cresce o desejo...

domingo, abril 01, 2007

Eu não quero mais ser inteira.
Eu não quero mais ser intensa e ao mesmo tempo tão leve.
Eu não quero mais ser leve!
Eu não quero mais ser quente ou fria, porque agora eu quero ser morna.
Eu não quero mais me entregar, me dar em tudo o que faço.
Eu não quero mais acreditar nas pessoas.
Eu não quero mais acreditar na amizade.
Eu não quero mais abrir tanto os meus braços pra receber os outros, nem oferecer meu colo e meu carinho.
Eu não quero mais saber de carinho!
Eu não quero mais olhar nos olhos.
Eu não quero mais sentir o vento.
Eu não quero mais cantarolar no chuveiro, nem na sala, nem em lugar algum.
Eu não quero mais cantar!
Eu não quero mais dançar sem me importar com nada.
Eu não quero mais virar criança junto com o sobrinho.
Eu não quero mais sorrir sem motivo maior.
Eu não quero mais rir, de nada e pra nada!
Eu não quero mais que a minha gata me observe trabalhar sobre o monitor, nem que se aninhe do meu lado no sofá ou me espere na porta de entrada.
Eu não quero mais edredon, filme e pipoca.
Eu não quero mais taças de vinho.
Eu não quero mais velas também.
Eu não quero mais que me amem com força, me amem profundamente e até o fim.
Eu não quero mais que me percorra a pele, me tome o corpo e me tome.
Eu não quero mais!

PRIMEIRO DE ABRIL!
CLARO!

Porque mesmo que eu desejasse, eu não conseguiria "ser menos".
Eu não suportaria este "viver menos"...