terça-feira, setembro 19, 2006

Vento forte sopra folhas mortas.
A manhã chega.
Vem escorrendo pelos morros, acariciando os telhados...
Sol tímido aquecendo o mundo...
Bom dia!!
Um ótimo começo de conversa!
Ninguém ali.
Que fazer com este vício de distribuir carinho?
Que tal utilizar os recursos "modernos"?
Telefone, internet...
Correu a agenda do celular, a lista de e-mail, o msn dos amigos, as páginas de mensagens...
Não bastou.
Vício é sempre vício, mas parecia ter acordado "crescido".
Precisava mais...
Tomou um banho, quente, demorado.
Um deixar ficar, sonolento ainda, entregue.
Gostosa a sensação da água forte na nuca, depois escorrendo pelo corpo...
Sem pressa.
Se vestiu.
Arrumou a roupa como dava.
Com as asas...
Anjo da guarda desempregado...
Trazia um desejo de cuidar!
Era mais que desejo de distribuir colo, comum da sua natureza maternal.
Queria um verdadeiro cuidado e carinho com tudo o que a envolvia, cercava.
Saiu.
Sem escolher ao certo rua ou avenida, caminho.
Sem prestar tanta atenção aos sinas de trânsito.
Foi.
Foi cuidar.
"Cuidar da vida".

1 Comments:

Blogger Eflúvios Literários said...

conheço essa pessoinha...

5:02 PM, outubro 02, 2006  

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