Declaração de Direitos
Tenho pleno e declarado direito
De andar por aí
Chutando pedras e assoviando canções de ninar
De rir para árvores e passarinhos
Apesar dos preceitos e preconceitos.
Tenho pleno e declarado direito
De escrever versos
Sem rimas, pontos ou vírgulas
No passo do tempo que passa
No ritmo da minha mão.
Tenho pleno e declarado direito
De buscar a calçada
Sentar no canto do espaço
E em um passo de dança, o futuro
De novo traçar.
Tenho pleno e declarado direito
De rabiscar traços de infância
Voltar o giro da roda
Ser capa de historinha
Juntar borboletas, verdes, azuis...
Tenho pleno e declarado direito
De viver sonhos
Na realidade de cada dia
De amar o amor
Independente de quem me amar.
Tenho pleno e declarado direito
De exercer
A minha liberdade
E escolher
A minha própria escravidão.
De andar por aí
Chutando pedras e assoviando canções de ninar
De rir para árvores e passarinhos
Apesar dos preceitos e preconceitos.
Tenho pleno e declarado direito
De escrever versos
Sem rimas, pontos ou vírgulas
No passo do tempo que passa
No ritmo da minha mão.
Tenho pleno e declarado direito
De buscar a calçada
Sentar no canto do espaço
E em um passo de dança, o futuro
De novo traçar.
Tenho pleno e declarado direito
De rabiscar traços de infância
Voltar o giro da roda
Ser capa de historinha
Juntar borboletas, verdes, azuis...
Tenho pleno e declarado direito
De viver sonhos
Na realidade de cada dia
De amar o amor
Independente de quem me amar.
Tenho pleno e declarado direito
De exercer
A minha liberdade
E escolher
A minha própria escravidão.
2 Comments:
tá lindo, esse...
vc que escreveu? tá inspirada, hein nêga? adorei
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